Abstract Objective Character strengths are positive human characteristics that indicate a happy and successful life. The objective was to select items for the Character Strengths Scale-Brief instrument and to identify its psychometric properties. Method Exploratory factor analysis and qualitative analysis of the items (Study 1) were performed in a database of 4,540 people who responded to the Character Strengths Scale (71 items). In Study 2, 1,014 participants responded to the Character Strengths Scale-Brief (48 items). Results The psychometric indices identified in the confirmatory factor analyses were unsatisfactory for the instrument when considering structures previously reported in the literature. Conclusion After successive analyses, the structure of two factors of first order was considered the most adequate for the Character Strengths Scale-Brief (18 items), with better fit indexes and theoretical relevance. The results were discussed in the light of the literature.

Resumo Objetivo: Forças de caráter são características humanas positivas que indicam uma vida feliz e bem-sucedida. Neste artigo, objetivou-se selecionar itens para elaborar a Escala de Forças de Caráter-Breve e identificar as propriedades psicométricas do instrumento. Método: Foram realizadas análises fatoriais exploratórias e qualitativas dos itens (Estudo 1) a partir informações coletadas em um banco de dados composto por 4.540 registros de respostas à Escala de Forças de Caráter (71 itens). No Estudo 2, 1.014 participantes responderam à Escala de Forças de Caráter-Breve (48 itens). Resultados: Os índices psicométricos identificados nas análises fatoriais confirmatórias foram insatisfatórios para o instrumento quando consideradas as estruturas relatadas anteriormente na literatura. Conclusão: Após sucessivas análises, a estrutura de dois fatores de primeira ordem foi considerada a mais adequada para a Escala de Forças de Caráter-Breve (18 itens), com melhores índices de ajuste e pertinência teórica. Os resultados foram discutidos à luz da literatura.

Resumo A autorregulação emocional é a habilidade de moderar a atenção e os comportamentos provindos de diferentes circunstâncias e eventos e está associada à adaptação humana saudável. O presente trabalho buscou evidências de validade baseadas na estrutura interna das Escalas de Autorregulação Emocional-Adulto e Infantojuvenil e seus índices de confi abilidade. A versão adulta foi respondida por 802 adultos e a infantojuvenil por 600 crianças e adolescentes. A solução com quatro fatores foi a mais adequada nas duas versões. Foram encontrados os fatores externalização de agressividade (versão adulto) e avaliação da experiência (versão infantojuvenil) e três fatores (estratégias de enfrentamento adequadas, pessimismo e paralisação) com nomenclaturas semelhantes nas duas escalas. Os índices de confiabilidade variaram entre 0,69 e 0,98 (versão adulto) e 0,91 e 0,95 (versão infantojuvenil). As cargas fatoriais foram superiores a 0,50, explicando 62,7% (versão adulto) e 64,2% (versão infantojuvenil) da variância total. Os resultados são discutidos à luz da literatura.

Abstract Emotional self-regulation is the ability to moderate attention and behaviors from different circumstances and events, and is associated to the healthy human adaptation. The present study sought for validity evidences based on the internalstructure of the Adult and the Child-Youth Emotional Self-Regulation Scale and their reliability indices. The adult version was answered by 802 adults and the child-youth one was answered by 600 children and adolescents. The four-factorsolution was the most adequate in both versions. The externalization of aggression (adult version) and experience evaluation (children’s version) factors, and three other factors (appropriate coping strategies, pessimism and paralysis) were foundwith similar nomenclatures in the two scales. The reliability indices ranged between 0.69 and 0.98 (adult version) and 0.91 and 0.95 (child-youth version). In both versions, the factorial loads were higher than 0.50, explaining 62.7% (adultversion) and 64.2% (child version) of the total variance. The results are discussed in the light of the existing literature.